A Defesa Civil do Estado de São Paulo confirmou um tremor na capital paulista. Em nota, o órgão informou que "leves tremores foram registrados em diferentes regiões da cidade".

O fenômeno é um reflexo do terremoto ocorrido na região norte do Chile e na Argentina. A relação foi confirmada pela Defesa Civil com base em dados do Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo).

Internautas recorreram ao Twitter para comentar sobre o tremor sentido em São Paulo. A jornalista Carla Vilhena postou em seu perfil: "Terremoto em São Paulo! Vários bairros!". Uma usuária no X perguntou: "Todo mundo em São Paulo sentiu o terremoto também?". Outro internauta relatou: "Eu senti o terremoto em São Paulo. Que sensação mais horrível. Minha cabeça ficou balançando por um tempo depois".

Moradores deixaram um prédio na Mooca, zona leste de São Paulo, após sentirem um tremor. Assustadas, algumas pessoas saíram dos apartamentos e buscaram refúgio na rua. Embora o Brasil não esteja localizado nas bordas das placas tectônicas, o país ainda registra abalos sísmicos. 

Tremores com magnitude acima de 5,0 na Escala Richter já foram registrados ao longo da história do Brasil. A Escala Richter, que varia de um a nove, mede a intensidade dos terremotos, com cada grau representando um aumento de dez vezes na energia liberada pelo fenômeno.

Simultaneamente, o Chile registrou um terremoto de magnitude 7,3 na escala Richter. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) detectou o tremor com epicentro a aproximadamente 19 km de San Pedro do Atacama, na região de Antofagasta, a uma profundidade de 132 km. O evento ocorreu às 21h50 (22h50, horário de Brasília).

No Chile, o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) informou que está avaliando possíveis danos à infraestrutura e aos serviços básicos.

O presidente chileno, Gabriel Boric, usou as redes sociais para comunicar que entrou em contato com autoridades locais e que, até o momento, não há informações sobre vítimas.