O jornalismo brasileiro perdeu nesta quinta-feira (3) um dos grandes comunicadores da história da televisão: Cid Moreira. O veterano morreu aos 97 anos, em Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, onde morava. O jornalista estava internado no Hospital Santa Teresa, onde tratava de uma pneumonia, mas não resistiu e morreu de falência múltipla de órgãos.

Com a notícia, famosos lamentaram morte do comunicador e um dos grandes nomes do jornalismo na atualidade, Cásar Tralli, também falou sobre o legado deixado por Cid Moreira e lembrou do último comentário que recebeu do jornalista veterano.

Tralli contou que o comentário foi em uma foto que ele publicou ao lado do pai e legendou: “De César para César. De pai pra filho. Aquele papo gostoso a dois… Olho no olho. Cheio de afeto. Que afaga a alma e o coração”.

Sendo um dos primeiros a comentar na publicação, Cid escreveu: "Que legal! O César de hoje encontrando o de amanhã!", lembrou César durante um bate-papo com  Ana Maria Braga no Mais Você.

"Essa foto tem 11,4 mil comentários. E uma das primeiras pessoas a comentar, quem foi? Cid Moreira! (...) E aí eu respondi: 'Poeta, Cid! Falou tudo!'. E ele era um poeta mesmo, ele tinha frases marcantes à medida que ele ia se manifestando nas redes sociais", disse Tralli.  

"Eu acompanhava o Cid nas redes sociais, e realmente aprendi a conhecê-lo melhor pelas redes sociais depois que ele saiu do jornalismo. E quando eu o encontrava era tudo aquilo mesmo. De bom humor, um cara espiritualizado. Foi um caminhar bonito dele esse tempo todo. Ele rejuvenesceu não só espiritualmente, mas fisicamente também, porque ele se mantinha em ordem. Tudo o que ele tinha de mais moderno, ele ia lá e fazia. Fazia ginástica, jogava tênis... É um exemplo a ser seguido por todos nós", afirmou Ana Maria. 

César completou falando sobre o legado que o jornalista deixou: "Ele deixa um legado maravilhoso para a gente, de dedicação ao trabalho e, principalmente, na minha modesta visão, de amor à vida. Ele era um apaixonado pela vida. E ele viveu intensamente cada etapa da vida dele, mostrando para todos nós que essa história de velhice não existe. É a sua cabeça, a sua mente, a maneira como você lida com a vida, com os outros, com quem está perto de você. É isso que faz a diferença. Ele foi saudável e viveu. E é claro que a máquina para, vai acontecer com todos nós".