Comer ultraprocessados pode ser letal para público com mais de 50 anos
Ao avaliar pacientes por mais de 23 anos, estudo notou que consumo de ultraprocessados ofereceu risco de mortes
Um estudo realizado por cientistas do National Cancer Institute revelou que o consumo exagerado de ultraprocessados pode causar perigo sério à saúde, principalmente após os 50 anos.
As informações foram reveladas durante a conferência Nutrition 2024, realizada em Chicago, nos Estados Unidos. Para realizar a pesquisa, 540 mil adultos foram acompanhados durante 23 anos, com a coleta de dados se iniciando em 1990.
Na época, os voluntários possuíam entre 50 e 71 anos de idade, atualmente, metade dos avaliados já faleceram. Ao analisarem os dados da morte, os pesquisadores compararam dados entre 10% que mais ingeriam ultraprocessados, com os 10% que evitavam esse tipo de comida.
Como resultado, o grupo de estudiosos descobriu que, no caso de mortes por diabetes e doenças cardíacas, 10% do índice estava atrelado ao consumo de ultraprocessados.
A médica Erikka Loftfield, chefe do estudo, falou sobre periculosidade em consumir carnes desse tipo: “Na pesquisa, as carnes altamente processadas, como hambúrgueres e salsichas, e os refrigerantes eram alguns dos subgrupos de alimentos ultraprocessados mais fortemente associados ao risco de mortalidade”.
De acordo com a especialista, evitar comer alimentos desse tipo é o primeiro passo para evitar doenças mais sérias: “Evitar comê-los já é uma medida recomendada para a prevenção de doenças e promoção da saúde”.
Ainda de acordo com o estudo, outras coisas como obesidade e tabagismo também se apresentaram como letais para os voluntários avaliados, se apresentando como fatores que podem gerar o risco de morte.
Em uma pesquisa mais aprofundada, os médicos repararam que o hábito de comer alimentos ultraprocessados também estavam associados a essas condições, como fumar.