Nos últimos anos, o uso de aparelhos tecnológicos por parte da humanidade se tornou algo comum. Atualmente, é raro encontrar uma pessoa que não possua um celular ou imaginar um convívio em sociedade sem o uso do mesmo.

Considerado, por muitos, como algo que faz parte até mesmo de seu corpo, os smartphones aparecem para facilitar tarefas do dia a dia, como responder e-mails, chegar às notícias e até mesmo manter contato com familiares e amigos.

Apesar desses aparelhos trazem inúmeros pontos positivos, o uso contínuo de celulares pode trazer malefícios impactantes na saúde do corpo humano, como é o caso da Síndrome do Pescoço Tecnológico.

Conhecida também como “Tech neck”, esta síndrome se trata de uma deformidade, atingindo principalmente a área da coluna e pescoço, causada pelo uso excessivo de celulares. Ela é formada em resposta a posição curvada que o corpo forma enquanto está mexendo no aparelho, a famosa “corcunda”.

Suas principais características estão nas dores e alterações musculoesqueléticas que afetam o pescoço. De acordo com portal Viva Bem, do UOL, ao ficar nesta posição a cabeça pode forçar um peso de 27 kg para o pescoço/coluna, uma vez que estará inclinada cerca de 60°.

Tamanha pressão, misturado movimento repetitivo da musculatura da região, faz com que os membros posteriores fiquem sobrecarregados. Em resposta a essa situação, o paciente pode sofrer de fortes dores nos ombros, nas costas, no pescoço e obter até mesmo uma hérnia de disco.

O que fazer para evitar possíveis problemas?

O ser humano passa, em média, 3 a 6 horas por dia no celular, para evitar problemas mais sérios e que afetem a saúde de maneira irreversível, o primeiro passo é diminuir o tempo de tela. 

Ainda com foco no uso, é recomendado que haja pausas durante o tempo de uso. Em caso de computadores e notebooks, por exemplo, o interessante é que a cada 40 minutos, se tira um minuto para alongar o corpo e fazer pequenas caminhadas.

A prática de exercícios físicos também é altamente recomendada, uma vez que muitos ajudam a manter a coluna ereta, além de promover uma qualidade de vida mais saudável. Ioga e outras atividades que tenham como foco a estrutura corporal são ótimas opções.