Walter Casagrande voltou a reclamar do comportamento de Neymar. Em sua coluna no Uol, o comentarista esportivo fez uma análise sobre os últimos acontecimentos envolvendo o jogador Al-Hilal e também comentou a postura do clube, que estaria supostamente cogitando uma possível rescisão com o famoso após uma nova lesão.

O jornalista opinou que o astro não cuida da própria imagem de forma profissional e que ele supostamente não tem seriedade no trabalho: “Na dedicação, na seriedade e nos cuidados, Neymar demonstrou ser o mesmo de sempre, ou seja, não está nem aí para nada além de si mesmo”, começou. 

Casagrande também falou sobre o fato de o atacante ter ido para um cruzeiro pouco depois de fazer a cirurgia: “Logo após a cirurgia, Neymar foi para o seu cruzeiro e não fez a fisioterapia seriamente como faria em um clube”. 

O comentarista ainda falou sobre a falta de foco do jogador, que supostamente não demonstra preocupação com a recuperação: “Ficou jogando pôquer de madrugada com a perna dobrada, além de rodas de samba na mesma posição, e isso todos viram”.

Vale lembrar que Neymar voltou a ser criticado depois que ele sofreu uma nova lesão. Há suspeita de que ele possa ficar mais algumas semanas fora dos gramados e com isso, ele retornou ao Brasil, onde curtiu a festa de aniversário da filha Mavie.

Casagrande também falou sobre a possível rescisão do clube: “O primeiro sinal de descontentamento com suas atitudes foi a de não ser inscrito no Campeonato Saudita. Iriam esperar até janeiro para avaliar suas condições e, aí, sim, decidirem o que fazer, só que já estão avaliando uma possível saída de Neymar. Se ele estivesse minimamente bem, com uma evolução clara de suas condições, talvez o Al-Hilal não estivesse pensando em rescindir o contrato”, opinou.

O comentarista também falou sobre a irritação do treinador do clube: “As falas de Jorge Jesus desde o início não foram a favor do Neymar, não por implicância do treinador, mas porque ele estava percebendo algo que não lhe agradava. Pela primeira vez Neymar encontrou um treinador e um clube que não passaram a mão na sua cabeça, e sim o cobraram de forma firme e clara. Jorge Jesus não é como Tite, Fernando Diniz e Dorival Jr. Com ele, o jogador tem que ser profissional, e Jorge Jesus jamais será refém do jogador, principalmente de alguém com o histórico de deboche do Neymar”, detonou.