Preta Gil revelou nesta segunda-feira (11) que precisou ser internada novamente após sentir dores no rim direito, menos de 24 horas após anunciar sua alta médica. Em janeiro do ano passado, a cantora foi diagnosticada com câncer no intestino e, desde então, vem enfrentando um longo tratamento que incluiu sessões de quimioterapia e procedimentos cirúrgicos.

“Ontem postei que estava em casa, me precipitei, porque comecei a sentir uma dor no rim direito e voltei para o hospital. Tivemos que entrar com outros medicamentos, continuo tomando antibiótico e os médicos preferiram que eu ficasse aqui mais alguns dias para não correr o risco de sentir dor em casa”, declarou Preta em suas redes sociais. Ela manteve o tom leve, buscando tranquilizar seus seguidores, ao dizer que "fez uma make" para amenizar a aparência desgastada, explicando que está "bem, quer dizer, mais ou menos, mas vai ficar".

Na última sexta-feira (8), Preta Gil foi submetida a uma cirurgia para remover cálculos renais que obstruíram o cateter utilizado no tratamento oncológico. A cantora relatou que teve dores na região pélvica e na lateral direita da barriga, o que levou à descoberta da obstrução causada pelos cálculos.

Após exames, os médicos optaram pela troca do dispositivo Duplo J, essencial para o seu tratamento. Esse procedimento também causou a suspensão temporária das sessões de quimioterapia, mas, segundo ela, essa pausa não comprometerá o progresso no combate ao câncer.

A cantora revelou ainda que o próximo passo de seu tratamento só será determinado após sua recuperação completa, marcada para o dia 20 deste mês. Apesar dos contratempos, Preta ressaltou que já se sente sem dores após a cirurgia, mas segue em observação médica para evitar novas complicações.

O diagnóstico da doença de Preta Gil sofreu um agravamento em agosto, quando exames apontaram o retorno do câncer em diferentes áreas de seu corpo. Em declaração, a cantora explicou que enfrenta uma nova fase de remissão, o que significa que a doença pode reaparecer durante cinco anos após o tratamento inicial.

“Remissão é um período de cinco anos onde o câncer pode voltar. Não só no meu caso, como no caso de 40% das pessoas que têm um câncer primário e foi o que aconteceu comigo: o meu câncer voltou em quatro lugares diferentes", explicou, acrescentando que os locais incluem linfonodos, uma metástase no peritônio e uma lesão na ureter.