Asteroide “potencialmente perigoso” do tamanho do Monte Everest passará próximo à Terra
Considerado perigoso, público poderá avistar passagem de corpo celeste através de transmissão ao vivo ou telescópio.
Após a NASA revelar que deseja colocar uma "estrela articial" na órbita da Terra, na próxima quinta-feira, dia 27 de junho, um asteroide comparado ao Monte Everest passará próximo ao planeta, sendo a sua maior aproximação com o planeta nos últimos 125 anos.
Classificado como “potencialmente perigoso”, o corpo celeste tem a medição entre 1,7 a 3,9 quilômetros de largura, de acordo com o site SpaceReference.org, e viaja a 93 mil quilômetros por hora.
Apesar de sua classificação, o denominado “2011 UL 21” passará cerca de 6.641.274 quilômetros da Terra e não apresenta grandes riscos atuais à população. Uma curiosidade é que o asteroide orbita o Sol uma vez a cada 3,09 anos, além de ser maior do que 99% dos asteroides próximos da Terra, de acordo a com Agência Espacial Europeia (ESA).
Ainda assim, seu nível de periculosidade é dado devido a capacidade de destruição em escala planetária. Em comparação, o corpo é cinco vezes menor do que a rocha que exterminou a vida dos dinossauros no planeta.
Público poderá assistir a passagem
Para os fãs de astronomia e eventos naturais, será possível assistir a passagem do 2011 UL 21 próximo ao planeta. Para isso, basta acessar a transmissão online, que será realizada pelo projeto Telescópio Virtual (VTP).
A transmissão irá espelhar a visão do asteroide pelo pelo Observatório Astronômico Bellatrix de Ceccano, localizado na Itália. O horário para o início da live está marcado para às 17h em ponto, de acordo com o de Brasília, no dia 27.
Já nos dias 28 e 29 do mesmo mês, o asteroide também poderá ser visto no céu noturno, com sua luminosidade semelhante a de Proxima Centauri. Neste caso, ele poderá ser visto com o auxílio de um telescópio.
Após sua passagem, o 2011 UL 21 só poderá ser visto novamente em 2089, quando passará a cerca de 2,7 milhões de quilômetros. De acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, isso significa que ele estará, pelo menos, 2,5 vezes mais próximo.