A advogada Eluciana Almeida reconheceu o erro de gravar uma passageira durante um voo, após o vídeo viralizar e gerar grande repercussão nas redes sociais. Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record, Eluciana admitiu seu arrependimento e pediu desculpas. A advogada explicou que sua reação foi motivada por nervosismo ao lidar com a negativa da passageira em trocar de assento.

“Perguntei para ela: 'Por que você não quer trocar?' Ela disse que não, que ia pôr o fone dela e dormir. Me deixou revoltada. Falei que eu ia filmar e ela me fez uma cara assim: 'Você vai me filmar, eu vou te processar'”, relatou Eluciana sobre a interação.

Após ver a repercussão do caso, ela afirmou: “Me perguntaram: 'Você se arrepende de ter gravado?' Sim, sim. Me arrependo muito, profundamente. Eu não sei nem qual palavra ou qual sinônimo posso usar do arrependimento de ter gravado. Mais uma vez, desculpa a todos os envolvidos”.

Passageira falou sobre o caso no Encontro

Jeniffer Castro, a passageira que estava no centro da discussão, também se pronunciou sobre o episódio. Em entrevista ao programa Encontro, da Globo, ela revelou o contexto do ocorrido. “Eu entrei no avião e a criança estava no meu lugar. Eu cheguei: 'olha, esse é meu assento.' Eu esperei ele sair. Um rapaz que estava no corredor falou assim: 'troca com ele. Você senta no corredor e ele senta no seu lugar.' E eu falei não [...] Ele chorou o voo inteiro. Acho que uns 50 minutos, em voo do Rio a BH. Ela foi muito sem educação”, disse.

A polêmica trouxe consequências para ambas as mulheres. Jeniffer, que viu seu perfil nas redes sociais crescer com mais de dois milhões de seguidores, confirmou que está tomando medidas judiciais contra Eluciana. “Medidas estão sendo tomadas”, afirmou.

Ela também comentou o impacto emocional do caso: “Ainda bem que estão apoiando. Eu estou vendo todos os comentários, alguns haters também. Eu ainda não sei o que estou sentindo. Eu ainda estou tentando processar tudo, porque o que eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo de virem para cima de mim. Eu não sabia o que estava acontecendo. Eu tentei não responder, para não chamar mais a atenção do pessoal”.

O caso, que dividiu opiniões, reacende debates sobre privacidade em espaços públicos e os limites do uso de redes sociais para expor conflitos pessoais. O processo judicial promete novos desdobramentos, mantendo o tema em evidência.