Pesquisa aponta que dormir mais aos finais de semana, reduz risco de doenças cardíacas

O risco de problemas cardíacos pode ser reduzido em até 20% com apenas o hábito de dormir um pouco mais no fim de semana

Na correria do dia a dia dos trabalhadores e dos estudantes, as pessoas acabam criando muito estresse e desenvolvendo quadros de ansiedade. Mesmo com o pouco tempo disponível para relaxamento no caso de alguns indivíduos, é essencial reservar um período para descansar, com o objetivo de cuidar da saúde mental.

O final de semana pode ser essencial para o descanso, o que influencia até mesmo na saúde. Uma pesquisa apontou que dormir por mais tempo aos finais de semana pode reduzir o risco de problemas cardíacos em até 20%.

O levantamento foi apresentado no ESC Congress 2024, congresso anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Londres, no Reino Unido. “Sono compensatório suficiente está ligado a um menor risco de doença cardíaca”, afirmou o coautor do estudo, Yanjun Song, do Laboratório Estatal de Doenças Infecciosas. 

Mulher descansando - Foto: Pixabay

A pesquisa analisou dados de 90.903 indivíduos envolvidos no projeto UK Biobank, uma grande base de dados do Reino Unido. Na ocasião, foi avaliada uma ligação entre sono compensado no fim de semana e doenças cardíacas. Também foram analisados registros de hospitalização e outros tipos de atendimentos médicos.

As informações foram levantadas através do uso de acelerômetros (dispositivos que monitoram dados como batimentos cardíacos, distâncias percorridas e calorias gastas). Cabe destacar que a privação de sono foi caracterizada quando uma pessoa dormia menos de 7 horas de sono por noite.

Trabalhador descansando na praça - Foto: Pixabay

Dados divulgados da pesquisa

A pesquisa apontou que um total de 19.816 participantes (21,8%)  foram definidos como privados de sono, enquanto o resto dos envolvidos teve sono inadequado de forma ocasional, nada que fugisse do padrão das pessoas.

Os dados foram analisados por um período de acompanhamento de 14 anos. A pesquisa mostrou ainda que os participantes do grupo com o sono mais compensatório tiveram 19% menos chance de desenvolver doenças cardíacas em comparação com o grupo com o sono menos compensatório.

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