Pesquisa aponta que células cancerígenas conseguem resistir em condições adversas: "Nova estratégias"

A pesquisa feita no Espírito Santo aborda sobre como as células cancerígenas conseguem se adaptar sem grandes dificuldades em situações adversas

O câncer causa inúmeras complicações para os pacientes, e por isso várias pesquisas vêm sendo feitas para descobrir mais informações sobre essa doença que preocupa moradores de todo o mundo. Na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pesquisadores realizaram uma pesquisa que mostra como as células cancerígenas se adaptam a condições adversas para sobreviver em ambientes hostis.

O artigo científico foi publicado na revista Tissue and Cell, da editora Elsevier, e mostra que as células conseguem realizar adaptações ao estresse, fazendo com que eles não enfrentem problemas por ficarem em ambientes considerados inadequados.

As células também promovem alterações morfológicas que aceleram o processo de formação do câncer. Entre as condições adversas citadas na pesquisa, estão a hipóxia (falta de oxigênio), estresse oxidativo, privação de nutrientes e exposição a tratamentos médicos.

Imagem meramente ilustrativa de uma pesquisadora em um laboratório - Foto: Pixabay

No entanto, quando são expostas às situações adversas, as células conseguem ativar mecanismos de adaptação que alteram a organização estrutural, fazendo com que elas consigam se adaptar sem grandes dificuldades. Com isso, é possível que as células resistam a terapias e se disseminem para outros tecidos. 

Objetivo de combater as células cancerígenas

Os pesquisadores da UFES afirmaram que o estudo tem o objetivo de levantar informações para que as mesmas possam ajudar a avaliar o comportamento das células para que especialistas possam pensar em uma forma de combater as células cancerígenas.

Imagem meramente ilustrativa de uma mão segurando a palavra câncer - Foto: Pixabay

Essa pesquisa é significativa, pois não apenas esclarece os mecanismos de resiliência das células cancerígenas, mas também fornece insights que podem informar o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e melhorar as avaliações prognósticas em oncologia clínica”, diz o artigo.

A professora Débora Meira, do Núcleo de Genética Humana e Molecular (NGHM) e docentes do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec), falou sobre a realização da pesquisa: “A publicação reforça o papel da Ufes como referência na produção de conhecimento científico e seu compromisso com o avanço da oncologia por meio de abordagens multidisciplinares”.

Veja uma curiosidade: 

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