Na última sexta-feira (14), moradores de algumas regiões dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo foram surpreendidos com mensagens nos smartphones que indicavam um alerta de terremoto. No entanto, tudo não passou de um equívoco de um sistema do Google, segundo os órgãos de Defesa Civil e especialistas que atuam nas regiões.
Como funciona o sistema de alerta de terremotos do Google?
De acordo com o Google, o Sistema de Alertas de Terremotos do Android usa os próprios celulares dos usuários para detectar possibilidades de tremores e enviar os alertas. Essa detecção é feita por meio dos acelerômetros.
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Através de chips que podem detectar vibrações e velocidade, a ferramenta consegue identificar um risco de acontecimento desse fenômeno. Quando o acelerômetro acredita na possibilidade de um terremoto, são enviadas mensagens automáticas para os celulares.
De acordo com a empresa, essa ferramenta é usada em milhões de smartphones: "O servidor então combina informações de muitos telefones para descobrir se um terremoto está acontecendo. Essa abordagem usa os mais de 2 bilhões de telefones Android em todo o mundo como mini sismógrafos [aparelhos usados para a monitorar tremores de terra]".
Tipos de alerta de terremotos do Google
Cabe destacar que o Google tem dois tipos de alertas de terremotos que são destinados aos aparelhos com sistema Android, sendo que um deles é menos invasivo e o outro é usado para eventos mais extremos, quando o risco é maior.
No caso dos eventos extremos, a ferramenta aciona a tela e emite som alto para que o usuário se prepare com urgência para uma possível catástrofe, mesmo que a funcionalidade 'não perturbe' do celular esteja funcionando.
Os dois alertas são enviados apenas quando o sistema do Google avalia que o terremoto tem magnitude de 4,5 ou mais na escala Richter. Nesse caso do alerta que foi emitido para algumas regiões, o comunicado foi de magnitude de 5,5.