Após estreia e memes em Paris, breakdance dá adeus às Olimpíadas

A modalidade de dança de rua conquistou momentos marcantes, mas não voltará nos Jogos de Los Angeles 2028

O breaking dance, ou breakdance, fez sua estreia olímpica em Paris 2024, mas não retornará nos Jogos de Los Angeles 2028. Apesar da tentativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) de atrair um público jovem ao incluir modalidades como skate, escalada esportiva e surfe, o breaking não obteve a recepção esperada.

A estreia do breaking terminou com o canadense Phil Wizard conquistando o ouro entre os homens, seguido pelo francês Dany Dann e o americano Victor Montalvo. Entre as mulheres, a japonesa Ami Yuasa levou o ouro, com a lituana Dominika Banevic e a chinesa Liu completando o pódio.

Embora o COI possa reintroduzir o esporte em futuras edições, em Los Angeles 2028, o breaking não fará parte do cronograma.

Um dos destaques da competição foi a B-girl Raygun, da Austrália, que, apesar de não ter somado pontos em suas batalhas, tornou-se uma sensação nas redes sociais por sua originalidade e criatividade. Raygun, cujo nome verdadeiro é Rachael Gunn, é professora universitária em Sydney e equilibra sua carreira acadêmica com a paixão pelo breaking.

Embora suas performances tenham gerado memes e críticas online, ela foi elogiada por sua coragem e inovação, sendo considerada uma representante fiel do espírito do hip-hop e da originalidade no breaking. Gunn, que começou a competir em breaking na casa dos 20 anos, enfrentou adversárias muito mais jovens, mas sua participação foi celebrada por colegas e apoiadores, destacando seu espírito resiliente.

O breaking, nascido nas ruas de Nova York na década de 1970, é uma forma de expressão artística profundamente enraizada na cultura hip-hop. Apesar de sua popularidade global, seu futuro nas Olimpíadas permanece incerto, e sua ausência em Los Angeles 2028 levanta questões sobre a aceitação de modalidades artísticas no ambiente olímpico.

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