A cidade de Londrina, no Paraná, registrou nesta última semana, a primeira morte de um paciente diagnosticado com coqueluche, após 3 anos em que o Brasil não apresentava incidentes do tipo.
A vítima foi um bebê de seis meses e o caso voltou a alarmar profissionais de saúde, quanto ao crescimento da doença no país. A morte foi confirmada pela própria Secretaria de Saúde do Paraná.
De acordo com o comunicado, a criança estava no Hospital Evangélico. No mesmo estado, o falecimento de outro bebê, na cidade de Irati, também está sendo investigado por uma possível causa de coqueluche.
No caso já confirmado, foi relatado que o bebê nasceu prematuro e apresentava “atraso nas vacinas do Programa Nacional de Imunização”. De janeiro até a primeira quinzena de junho, foram relatados cerca de 55 casos de coqueluche no Paraná.
Esse número apresenta um aumento expressivo de 511%, uma vez que, em 2023, apenas quatro casos foram diagnosticados. O último pico epidêmico da doença ocorreu em 2014, com 8.500 casos.
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O que é a coqueluche?
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a coqueluche é definida como uma infecção respiratória, causada por uma bactéria chamada Bordetella Pertussis. Uma de suas principais características é a dose seca.
Além disso, crianças e menores de seis meses estão entre os alvos mais frágeis, correndo riscos de vidas caso não haja tratamento. Por isso, a principal forma de se proteger da doença é através da vacinação.
Além do Brasil, alguns países da Europa e da Ásia também vem apresentando uma alta de casos. De acordo com a União Europeia, são mais de 30 mil casos confirmados, em 17 países diferentes.