Recentemente, um estudo publicado pela revista Neuroimage, revelou como o consumo de vídeos curtos, na web, pode afetar diretamente o funcionamento do cérebro humano.
De acordo com a pesquisa, esse tipo de conteúdo produz uma sensação de prazer e satisfação no organismo, ativando diretamente uma área chamada tegmental ventral (ATV), uma das principais responsáveis pela liberação de dopamina.
Situações como essa, podem gerar uma condição chamada de Brainrot. Termo que vem sendo utilizado para se referir ao consumo excessivo de conteúdos fúteis em redes sociais.
Essa condição aponta que, quanto mais o consumo de “memes” ou vídeos curtos da web, como os da plataforma TikTok, por exemplo, mais o cérebro se deteriora e ganha mais dificuldade de se concentrar.
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Esse termo ganhou ainda mais popularidade, após pesquisadores de Boston o utilizarem, para se referir a um novo tipo de transtorno, chamado de “uso problemático de mídia interativa”.
Mas apesar da condição ser preocupante, de acordo com informações do pediatra Michael Rich, em entrevista ao The New York Times, muitos pacientes consideram o brainrot como algo positivo.
Segundo o médico, nos Estados Unidos, parte do público chegam a competir pelo primeiro lugar na disputa pelo maior tempo de tela e chegam a realizar piadas sobre o assunto, mesmo que tenham consciência dos perigos.