Uma falsa médica se passou por pediatra e levou uma recém-nascida do Hospital de Clínicas de Uberlândia, em Minas Gerais, e transformou um momento mágico em horas de pânico e preocupação. Leia mais na matéria abaixo.
Como aconteceu o crime?
Na última terça-feira, uma mulher que se identificou como pediatra conseguiu entrar no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Com uma falsa identificação, a mulher abordou os pais da recém-nascida, informando que precisava realizar alguns exames na bebê. Confiantes na profissional, os pais entregaram a filha, sem suspeitar do que estava prestes a acontecer.
A falsa médica, após pegar a bebê, saiu do hospital com a criança nos braços. As câmeras de segurança do hospital registraram a mulher deixando o local. O desaparecimento da recém-nascida foi notado rapidamente pelos funcionários do hospital, que alertaram os pais e acionaram a polícia.
Sobre o resgate
Com ajuda das imagens das câmeras de segurança e das descrições fornecidas pelos pais e funcionários do hospital, a polícia iniciou uma operação de busca. Os investigadores conseguiram traçar o percurso da suspeita, e horas depois, a mulher foi localizada em uma residência na zona rural de Uberlândia, onde a bebê foi encontrada em segurança e devolvida aos pais.
O relato do pai
“Ela era muito bem articulada. Entrou, mexeu nos peitos da minha esposa para ver se tinha leite, disse que era pediatra e que ia levar a bebê para se alimentar. Minutos depois, eu vi que a minha menina não voltava, e aí percebemos que ela tinha sido levada”, contou.
O desfecho da história
A criminosa é formada em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), e segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), ela está cadastrada na especialidade de neurologia e clínica médica.
“A assessoria de imprensa da UFU informou que a mulher tomou posse como professora na área de clínica médica em maio deste ano. Segundo a UFU, está sendo feita a "apuração de responsabilidade e todas as tratativas cabíveis serão tomadas".” segundo o portal G1.