Nesta última semana, as lojas digitais AliExpress e Shopee anunciaram que irão antecipar a cobrança das novas taxas de importação, definidas pelo governo. De acordo com as empresas, os valores entrarão em vigor a partir do próximo dia 27 de julho.
De acordo com as definições do Imposto de Importação, compras avaliadas em até U$ 50 também poderão ser taxadas em 20%, além do tradicional ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) de 17%.
Seguindo a definição, a nova tributação teria início apenas no primeiro dia de agosto, entretanto, as plataformas optaram por se antecipar para que possam se adequar melhor às novas regras.
Em comunicado especial, o AliExpress revelou que resolveu incluir a taxação mais cedo, porque considerou o “prazo necessário para ajuste das declarações de importação”.
A Shopee, por outro lado, declarou que optou pelo adiantamento uma vez que, a partir do próximo sábado, os pedidos realizados em sua plataforma terão DIR (Declaração de Importação de Remessas) emitida somente em 1º de agosto.
Já a SHEIN, uma das plataformas mais famosas e de maior consumo entre os brasileiros, principalmente para as roupas, revelou que passará a cobrar a taxa somente na data indicada.
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Como ficarão as compras agora?
Com a mudança, pedidos que custam até U$ 50 poderão receber um imposto de 44%. Ou seja, compras que custem até R$ 100 também poderão ser taxadas, diferente da definição anterior, que passava a cobrar somente em pedidos acima de R$ 250.
O AliExpress chegou a divulgar uma simulação de como ficaria o cenário daqui para frente. De acordo com os dados revelados pelo site, compras que antes custavam R$ 120,48 apenas com o ICMS, passarão a custar R$ 144,58.
Ou seja, agora, o consumidor poderá ser indicado a pagar 20% do novo Imposto de Importação, mais 17% de ICMS. Essa novidade vem, inclusive, causando revolta nos consumidores das redes sociais.