Brasileiro cria ‘viagra eletrônico’ e inicia fase de testes no Brasil e Austrália

Dispositivo surge como tratamento alternativo a remédios já conhecidos pelo público

O brasileiro Rodrigo Fraga Silva, CEO e cofundador da empresa Comphya, chamou a atenção do mundo nesta última semana, ao anunciar a criação do CaverSTIM, um dispositivo que tem como principal função atuar no tratamento da disfunção erétil. 

Ainda em fase de testes, o dispositivo trabalha com a implantação de um neuroestimulador artificial por baixo da pele, na parte inferior do abdômen. Assim, ele se mantém conectado próximo à próstata e ao osso púbico.

A ferramenta é acionada por meio de controles sem fio e irá fornecer estimulação autocontrolada (através de um controle remoto) ao nervo cavernoso para restaurar a função erétil natural. 

Em comunicado oficial, a empresa em que Rodrigo atua deu detalhes sobre a funcionalidade: “A tecnologia patenteada da Comphya é baseada na expertise em neuro protética e consiste em implantar um neuroestimulador na cavidade pélvica, que ativará seletivamente o nervo para desencadear a ereção peniana”.

Imagem CaverSTIM
Dispostivo atua por meio de controle sem fio. Imagem: Divulgação.

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Além de seu trabalho direto, esse aparelho também lançará impulsos elétricos que irão estimular o fluxo sanguíneo ao pênis. Para uma maior eficiência, esses estímulos são ajustáveis para que se adaptem ao organismo de cada paciente. 

Apesar da inovação estar chamando atenção do público geral, sua funcionalidade está sendo levada com cautela e, por isso, o aparelho encontra-se em fase de testes no Brasil e na Austrália. 

Explicando um pouco mais sobre a motivação para a criação, Rodrigo cita a ineficiência do tratamento oral: “Hoje, esses pacientes não respondem bem à terapia oral, com o Viagra e o Cialis, e a única terapia que funciona são injeções penianas ou próteses penianas, soluções bem dolorosas”.

O cientista, que atua na Suiça, também citou o desejo de promover uma qualidade de vida melhor aos pacientes: “O que a gente busca hoje é uma solução muito mais confortável e melhor para esses pacientes. O que a gente observa é que quando há um estímulo de baixa intensidade nesses nervos, ocorre uma reabilitação e, pós-cirurgia, eles conseguem reabilitar a função sexual normal”.

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