Casa de apostas associada ao Gusttavo Lima é vetada pelo Governo Federal

A Vai de Bet, associada ao cantor Gusttavo Lima em investigações criminais, não foi liberada para operar pelo Governo Federal e busca reverter situação

Gusttavo Lima, um dos maiores nomes da música sertaneja, está envolvido em uma polêmica relacionada a uma casa de apostas. O cantor é apontado como sócio da Vai de Bet, empresa que teve sua licença para operar no Brasil vetada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF). A decisão faz parte de uma série de medidas para regulamentar o setor de apostas no país, com o objetivo de garantir a operação apenas das empresas que cumpram todos os requisitos legais.

A Vai de Bet, em comunicado à imprensa, afirmou que busca regularizar sua situação e continuar suas atividades. A empresa informou que está entre as operadoras credenciadas pela Loterj, órgão do estado do Rio de Janeiro responsável por regular o setor. "Com o envio da lista da Loterj ao Ministério da Fazenda, a Vai de Bet estará totalmente autorizada para operação em todo o Brasil", explicou a marca. A empresa reforçou seu compromisso com a regulamentação e a prática de jogos responsáveis.

Apesar do comunicado, a situação da Vai de Bet segue incerta. O Ministério da Fazenda divulgou uma lista de 89 casas de apostas autorizadas a operar no Brasil, além de seis licenciadas no estado do Paraná. A Vai de Bet, no entanto, não estava entre as empresas autorizadas, o que levantou suspeitas sobre suas atividades. Além disso, Gusttavo Lima é mencionado em uma investigação mais ampla, que também envolve outra empresa de apostas, a Esportes da Sorte, controlada por Darwin Henrique da Silva Filho.

Imagem gusttavo-lima-habeas-corpus

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Documentos indicam que a Balada Eventos e Produções, empresa de Gusttavo Lima, recebeu R$ 9,7 milhões da HSF Entretenimento, responsável pela Esportes da Sorte, em duas transações financeiras. A investigação apura se essas transações foram usadas para ocultar a propriedade de uma aeronave Cessna modelo 560XLS, negociada entre a JMJ Participações, empresa de José André da Rocha, sócio da Vai de Bet, e a HSF Entretenimento.

A Vai de Bet, por sua vez, tenta se adequar às exigências do governo para permanecer no mercado. A empresa se apresenta como uma das pioneiras na busca pela regulamentação do setor de apostas no Brasil e destaca que promove o jogo responsável, oferecendo serviços seguros e acessíveis aos seus usuários. No entanto, a continuidade de suas operações depende da aprovação da licença federal, o que ainda não ocorreu até o momento.

O caso coloca Gusttavo Lima no centro de uma polêmica que envolve grandes somas de dinheiro e o complexo processo de regulamentação das apostas esportivas no Brasil. O cantor negou envolvimento com as situações refletidas no inquérito ao se pronunciar publicamente sobre as investigações e as suspeitas envolvendo seu nome e suas empresas.

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