Além do X: Relembre outras redes sociais que já foram bloqueadas no Brasil

Rede social de Elon Musk continua bloqueada no Brasil, após desentendimentos com STF

Na última semana, a notícia de que o X (antigo Twitter) seria bloqueado temporariamente no Brasil, surpreendeu inúmeros internautas. Entretanto, esta não é a primeira vez em que uma rede social famosa tem seu acesso limitado no país.

Assim como a plataforma de Elon Musk, que também já foi bloqueada em outros países, sites como Youtube e até mesmo aplicativos com o WhatsApp já passaram por situações parecidas em terras brasileiras.

Confira, a seguir, 3 redes sociais famosas que já tiveram sua performance limitada no Brasil:

Youtube

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Plataforma de vídeos foi bloqueada durante 2007. Imagem: Internet.

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Em janeiro de 2007, o YouTube foi forçado a suspender seus serviços por 24 horas no Brasil devido a uma ação judicial movida pela apresentadora Daniella Cicarelli. A ação visava a remoção de um vídeo gravado por um paparazzi na Espanha, que mostrava a apresentadora em momentos íntimos com seu então namorado. 

Embora o vídeo original tenha sido removido, versões republicadas continuaram a circular na plataforma, levando a justiça a ordenar o bloqueio temporário do site até que todos os registros do conteúdo fossem eliminados.

WhatsApp

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WhatsApp já enfrentou múltiplos bloqueios no Brasil. Imagem: Pixabay.

O WhatsApp, o aplicativo de mensagens mais utilizado no Brasil, enfrentou bloqueios significativos em 2015. O primeiro ocorreu em fevereiro, quando um juiz do Piauí determinou a suspensão do serviço devido à sua recusa em colaborar com uma investigação criminal ao não fornecer informações solicitadas pela justiça. 

O aplicativo foi novamente bloqueado em dezembro do mesmo ano por ordem de uma Vara Criminal de São Bernardo do Campo, pelo mesmo motivo. Em ambos os casos, o WhatsApp ficou indisponível por algumas horas, até que decisões liminares permitissem sua retomada.

Já em 2016, a plataforma enfrentou mais dois bloqueios no Brasil devido à sua falta de cooperação com investigações criminais. Em maio, a Justiça de Sergipe ordenou a suspensão do aplicativo por 72 horas por não fornecer informações requisitadas. 

Em julho, a Justiça do Rio de Janeiro também determinou uma interrupção temporária do serviço, novamente em busca de dados para uma investigação. Em todas as ocasiões, a plataforma, que pertence ao Meta, alegou que a criptografia de ponta a ponta impossibilitava o fornecimento das informações solicitadas.

Telegram

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Telegram também já sofreu mais um bloqueio no Brasil. Imagem: Pixabay

O Telegram, aplicativo de mensagens com uma abordagem mais permissiva quanto à moderação de conteúdo, sofreu dois bloqueios no Brasil. O primeiro ocorreu em março de 2022, quando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou a suspensão do serviço por dois dias. 

A medida foi tomada devido à recusa da plataforma em remover perfis envolvidos na disseminação de desinformação e discursos de ódio, além da ausência de um representante legal no país, o que configurava uma violação ao Marco Civil da Internet.

Já em abril de 2023, o Telegram foi novamente suspenso no Brasil por não colaborar com investigações da Polícia Federal sobre grupos neonazistas que usavam o aplicativo para planejar ataques violentos a escolas. A plataforma ficou indisponível por três dias, até que as autoridades obtivessem as informações necessárias.

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