Vanessa, participante de A Fazenda 16, justificou sua escolha de voto em Flora durante uma conversa franca com Gilsão nesta quarta-feira (04). A peoa explicou que sua decisão foi motivada por desentendimentos recorrentes e situações que abalaram sua confiança na colega de confinamento.
Vanessa relatou um episódio em que Flora gritou com ela, o que a marcou profundamente. “Flora tá chateada comigo e gritou comigo de um jeito que eu nunca vi ninguém gritar na minha vida”, afirmou.
Recomendados para você
A conversa entre os dois evidenciou a complexidade das relações no jogo. Gilsão questionou a insistência de Vanessa em dialogar com Flora, mesmo sabendo do clima de tensão. Vanessa detalhou que, apesar de tentar manter um bom relacionamento, sentia-se prejudicada por ações passadas da adversária, como ser colocada na Roça e receber votos recorrentes. A peoa destacou que optou por votar em Flora para se salvar, mesmo reconhecendo o impacto emocional da decisão.
No entanto, Gilsão apontou o que considerou uma contradição na postura de Vanessa. Ele relembrou que as duas haviam discutido estratégias ao longo do dia e, minutos antes da formação da Roça, Vanessa votou na colega.
“É contraditório com tudo que você mostrou pra ela ao longo do dia. Eu entendo que ela tenha se sentido magoada”, comentou. Vanessa, por sua vez, afirmou que tentou justificar sua escolha, mas que estava sem alternativas diante do cenário.
Durante a conversa, Gilsão destacou que o problema maior não foi o voto, mas a falta de clareza entre Vanessa e Flora sobre a possibilidade de discordância na votação. Ele sugeriu que a situação teria sido melhor conduzida caso Vanessa tivesse deixado claro, desde o início, que priorizaria sua permanência no jogo. “Se você não deixar claro que vai fazer o que deve ser feito, o sentimento de mágoa pode se agravar”, ponderou o peão.
Por fim, Vanessa reconheceu que o conflito gerado foi inevitável devido às circunstâncias do jogo. A peoa demonstrou preocupação com a repercussão emocional para Flora, mas reforçou que sua escolha foi uma questão de sobrevivência na disputa. “Se eu tinha que votar pra me salvar, eu tinha que votar. O que eu vou fazer?”, declarou.