Emicida, de 39 anos, utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira (3) para divulgar um comunicado sobre a situação familiar envolvendo seu irmão, Fióti, de 36 anos. Na sexta-feira anterior (28), o rapper havia anunciado o fim de sua parceria profissional de 16 anos com o empresário, sem especificar os motivos. Na nota, Leandro esclareceu o desenrolar da situação e os recentes contatos com o irmão visando um acordo.
Declaração de Emicida
No comunicado, Emicida abordou a repercussão do caso: "Entendemos por bem prestar breves esclarecimentos sobre algumas questões que têm sido divulgadas pela imprensa", iniciou. "Termos como 'roubo' e 'desvio' na tentativa de traduzir o objeto da disputa judicial em curso, fruto de uma precipitação de uma das partes, que resultou em divulgações de informações distorcidas. Estes nunca foram termos utilizados por Leandro", pontuou o artista, referindo-se à forma como o caso tem sido noticiado.
Sobre o término da colaboração, Emicida indicou que a decisão não foi súbita: "A decisão de Leandro de encerrar a parceria com Evandro não foi repentina ou inesperada. Trata-se de uma decisão madura e tomada após diversas tentativas de alcançar uma harmonia entre ambos em relação a inúmeras questões essenciais à gestão do negócio e da carreira do artista Emicida", explicou.
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O comunicado informou ainda que Emicida tem buscado a retomada da comunicação entre os advogados para restabelecer a paz com o irmão: "É desejo de Leandro que seja possível alcançar um acordo amigável entre as partes, sendo que a paz volte a reinar entre os irmãos. Neste sentido, os advogados de ambos já restabeleceram o contato", esclareceu a nota.
Batalha judicial entre irmãos
Na sexta-feira anterior (28), Emicida havia publicado um comunicado anunciando o rompimento de sua parceria empresarial de longa data com seu irmão, Evandro Oliveira, conhecido como Fióti. A dupla trabalhava junta desde o início da carreira do rapper, com Fióti gerenciando a parte artística por meio da empresa Laboratório Fantasma.
A imprensa teve acesso ao processo judicial que detalha a disputa entre os irmãos, envolvendo movimentações financeiras que totalizam R$ 6 milhões e discussões sobre a estrutura societária da Laboratório Fantasma. No documento, Leandro Roque de Oliveira (Emicida) apresenta sua defesa após Evandro ('Fióti') ingressar com uma Tutela Cautelar Antecedente, alegando distribuição desigual dos lucros da empresa e solicitando o bloqueio das contas bancárias envolvidas, sob o risco de prejuízos à sociedade. Essa medida judicial visa preservar direitos que poderiam ser afetados pela demora do processo legal.