O dia 2 de abril marca o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e, para aproveitar essa data importante, Marcos Mion, Suzana Gullo e o filho Romeo deram um grande passo para garantir que o jovem tenha sua cidadania respeitada. A família obteve a Carteirinha de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) para Romeo.
A data também marca os cinco anos da Lei Romeo Mion, como explicou Mion em um vídeo no Instagram: "Finalmente isso aconteceu! Pra marcar os cinco anos da Lei Romeo Mion (13.977/2020) e o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril), levamos o Romeo para te mostrar como é fácil tirar a CIPTEA (Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista)... é uma lei nacional, então a sua prefeitura, o seu governo, tem que fornecer pra você", alertou o apresentador.
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A CIPTEA assegura aos portadores atenção integral, pronto atendimento, e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social.
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"Essa lei representa um enorme avanço na luta pela inclusão, respeito e acessibilidade para todos os autistas no Brasil, proporcionando acesso prioritário a diversos serviços", escreveu Marcos Mion.
Como tirar a Carteirinha de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista?
O documento é de expedição gratuita e são necessários os seguintes documentos: laudo médico atestando que o paciente é uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista, foto 3x4 e comprovante de residência. A CIPTEA pode ser emitida para pessoas de qualquer idade, mas tem validade de cinco anos e precisa ser reavaliada.
O que é a Lei Romeo Mion?
Sancionada em 2020, a Lei 13.977 estabelece a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA). A norma leva o nome de Romeo Mion, filho do ator e apresentador Marcos Mion, que lutaram para que esta lei entrasse em vigor.
Dia Mundial de Conscientização do Autismo
A data tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista) e reforçar a importância da inclusão. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Passo Fundo (UPF) concluiu que 1 em cada 30 crianças no Brasil possui TEA. Para facilitar o respeito a essas pessoas, muitos, especialmente crianças, usam o quebra-cabeça, símbolo escolhido para a conscientização em relação às pessoas com TEA.
