Poucos dias depois de receber alta do hospital depois de ficar quase dois meses internada, Preta Gil deu uma entrevista para o Fantástico e falou sobre o tratamento contra o câncer. Ela revelou quais serão os próximos passos depois de ter recebido uma bolsa de colostomia permanente. A famosa também falou que está bem confiante em que vai conseguir se recuperar totalmente.
Recuperação pós-operatória
A cantora disse que está retomando as atividades normais da recuperação: “Tenho que tratar a ferida operatória, fazer minha fisioterapia, me recondicionar, me fortalecer. Quimioterapia não farei, mas remédios do tratamento, paliativos pras dores que sinto, vitaminas, sim”, contou.
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“Pedi aos meus médicos que, quando eu tirar os pontos, eu possa ir a Salvador não pra curtir Carnaval, mas pra ficar em casa, dar um mergulho no mar, comer um acarajé, sentir gostinho de dendê na cidade, talvez fazer um próprio Ano Novo com meus amigos, ir a igrejas. Bahia cura total. Preciso ir à Bahia”, pontuou.
Preta Gil também falou sobre o sentimento de otimismo: “Atualmente os médicos só sabem me parabenizar por passar por essa cirurgia. Não é todo corpo que aguenta. Eles são muito otimistas de que eu vou ficar bem pra próxima etapa. Não acabou ainda. Em abril, eu parto pra Nova York pra fazer um tratamento lá, com medicamentos novos, em fases finais de estudo”.
Preta Gil desabafa sobre luta contra o câncer
A cantora também fez um desabafo sobre as dificuldades que vem tendo nos últimos dias em decorrência da doença: “Estou fragilizada, obviamente, com o corpo ainda muito debilitado, ainda com drenos, sondas, ainda invadida”.
“Os médicos diziam: 'se você não andar três vezes por dia, a gente não vai te dar alta'. E eu andava aquele hospital todo. Fui batalhando pela minha alta, pra sair de lá. Batalhando e melhorando, conversando com médicos”, relembrou a artista.
A famosa também falou que continua com o sentimento de gratidão: “Sofro, sofro muito. Tenho 50 anos, tenho muito que viver, amar, então poderia ser um choque muito grande e isso podia me acometer de tristeza, de melancolia, mas de jeito nenhum. Sou grata à bolsa, a essa tecnologia, essa maravilha que é a bolsa de colostomia. Se não existisse, talvez eu não estivesse aqui, não conseguiria operar”, destacou.
