Depois que Lexa anunciou a morte da filha Sophia nessa segunda-feira (10), vários fãs ficaram com dúvidas sobre o que levou a cantora a ter o parto de forma prematura, que gerou complicações para ela e para a bebê. Entre os motivos que causaram esse problema, está o diagnóstico da síndrome HELLP, que também está relacionada ao quadro de pré-eclâmpsia.
O que é a síndrome HELLP?
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a síndrome HELLP faz com que a grávida passe a sofrer a destruição prematura dos glóbulos vermelhos, além de ter perda de uma grande quantidade de plaquetas e comprometimento do fígado.
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Com isso, esse problema pode causar a fragmentação dos glóbulos, dificultar a coagulação do sangue, ter resultados elevados de provas hepáticas e aumentou riscos de complicações graves para a mãe e o bebê.
Cabe destacar que a síndrome HELLP é provinda de um quadro de pré-eclâmpsia, e se ela não for tratada da forma correta, pode evoluir para eclâmpsia, que causa problemas ainda maiores como convulsões potencialmente fatais.
A síndrome HELLP pode causar sintomas que podem surgir até 7 dias após o parto, como hipertensão, náuseas e vômitos, reflexos tendinosos rápidos, mal-estar, dor de cabeça, acúmulo de líquido nos tecidos do corpo e outros.
Pronunciamento de Lexa
Sobre os problemas de saúde desenvolvidos na gravidez, Lexa disse que tentou reverter a situação a todo custo: “Fiz tudo, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce, extremamente rara e grave. O meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebêzinha também. Mais um dia e eu não estaria aqui para contar nem a minha história nem a dela”.
A famosa também lamentou a morte precoce de Sophia: “Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas pra gente”, desabafou a artista.