Após diagnóstico de Lexa, filha da cantora pode sofrer consequências, aponta ginecologista: "Maior risco"

A especialista afirmou que a filha da artista pode ter problemas cardíacos e dificuldades relacionadas à pressão arterial, entre outras sequelas

Grávida, a cantora Lexa segue internada para tratar o quadro de pré-eclâmpsia, uma doença gestacional que é caracterizada pela hipertensão arterial e proteinúria. Há preocupação que a filha da artista possa ser afetada com esse problema enfrentado pela famosa, e a ginecologista Ludmila Bercaire explicou se a filha da funkeira pode ter sequelas.

Em uma entrevista para a Contigo, a especialista informou que esse tipo de quadro pode ter interferências negativas para as crianças: “Bebês prematuros ou que sofreram asfixia perinatal estão em maior risco de desenvolver atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo, dificuldades de aprendizado ou paralisia cerebral”.

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A médica citou quais são os outros problemas que podem ser enfrentados por Sofia: “Síndrome do desconforto respiratório (pela imaturidade pulmonar), hemorragia intraventricular (pela imaturidade do sistema nervoso central), complicações intestinais como a enterocolite necrosante, infecções neonatais devido à imunidade imatura e icterícia e dificuldades alimentares”.

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Ricardo Vianna e Lexa - Foto: Instagram/Lexa

Bebês de mães com pré-eclâmpsia frequentemente apresentam baixo peso ao nascer devido à insuficiência placentária, que limita o aporte de nutrientes e oxigênio”, explicou a artista, que está grávida fruto do relacionamento com Ricardo Vianna.

Caso o nascimento aconteça de forma prematura, Ludmila Bercaire também listou problemas comum em bebês prematuros: “Hipoglicemia, hipocalcemia e dificuldade na regulação térmica são comuns em recém-nascidos pequenos ou prematuros”.

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Lexa em uma rua - Foto: Instagram/Lexa

Riscos de problemas cardiovasculares

A especialista também explicou que a pré-eclâmpsia pode causar risco maior para algumas doenças: “Estudos sugerem que filhos de mães com pré-eclâmpsia podem apresentar maior risco de desenvolver hipertensão, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica ao longo da vida. Isso pode estar relacionado às alterações na programação fetal devido à insuficiência placentária”.

A prematuridade extrema ou complicações neonatais podem estar associadas a um maior risco de transtornos comportamentais e emocionais, como TDAH ou ansiedade. É importante enfatizar que o grau de complicações e/ou sequelas relacionadas à pré-eclâmpsia dependerão da gravidade do quadro e da idade gestacional em que ele se instala, podendo variar muito de um paciente para outro (em geral quanto mais cedo ela se instala na gravidez, mais grave o quadro)”, completou a ginecologista.

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