Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo brasileiro, faleceu neste domingo, aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Com mais de sete décadas de carreira, ele foi responsável por anunciar acontecimentos históricos, como o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954, e a morte do piloto Ayrton Senna, em 1994. Ambas as notícias foram transmitidas com sua marcante voz, que se tornou sinônimo de credibilidade.
O início de sua trajetória na TV Globo aconteceu em 1970, quando participou como freelancer na cobertura da Copa do Mundo. Um ano depois, tornou-se parte da equipe do recém-criado "Jornal Hoje". Léo Batista também foi peça-chave na criação e consolidação de programas esportivos, como "Esporte Espetacular" e "Globo Esporte", além do tradicional quadro "Gols do Fantástico", que até hoje atrai a audiência de milhões de brasileiros.
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Além de sua contribuição em programas de sucesso, Léo Batista teve uma carreira marcada por pioneirismos e momentos emocionantes. "Posso dizer que, em matéria de jornalismo esportivo, eu fiz de tudo na TV Globo. Alguma contribuição eu deixei pelo caminho", declarou em entrevista ao UOL, em 2020. Sua capacidade de contar histórias o tornou uma referência para colegas e espectadores.
Léo Batista não apenas acompanhou, mas também moldou o jornalismo esportivo no Brasil. Ele era conhecido pela capacidade de lidar com fatos de grande impacto. "Só morre de verdade quem nunca mais é lembrado", disse ele certa vez, citando uma frase que ouviu de uma menina de rua. Sua voz, que marcou gerações, permanece viva na memória do público.
O jornalista deixa um legado que transcende as notícias que ele narrou. Sua dedicação ao jornalismo esportivo, sua ética e o compromisso com a informação fizeram de Léo Batista uma figura inesquecível na história da televisão brasileira. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o velório e sepultamento.
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