Presidente Lula foi submetido a uma cirurgia de emergência no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser diagnosticado com uma hemorragia intracraniana. O procedimento ocorreu na noite de 9 de dezembro, depois de o presidente relatar dores de cabeça intensas enquanto estava em Brasília. Após exames iniciais, uma ressonância magnética confirmou o diagnóstico e indicou a necessidade de intervenção imediata.
A equipe médica optou por transferir o presidente para São Paulo, onde ele foi submetido a uma craniotomia. Essa técnica, que consiste na remoção de parte da calota craniana, foi realizada para drenar o sangramento e aliviar a pressão no cérebro.
Recomendados para você
Segundo o boletim médico emitido pelo hospital, o procedimento foi concluído com sucesso e sem intercorrências, garantindo estabilidade ao quadro clínico de Lula.
Entenda
O evento foi relacionado a uma queda sofrida pelo presidente em 19 de outubro, conforme indicado no boletim médico. Na ocasião, ele teria se ferido no banheiro, o que pode ter causado o rompimento de vasos sanguíneos no cérebro.
Hemorragias intracranianas, como a diagnosticada em Lula, podem ser originadas por hipertensão, traumas cranianos ou anormalidades nos vasos sanguíneos, e são frequentemente acompanhadas de sintomas como dor de cabeça súbita, náuseas e alterações na consciência.
A craniotomia, realizada em casos graves como o de Lula, é um procedimento comum em emergências neurológicas. O objetivo principal é impedir que o sangramento cause danos irreversíveis ou se agrave, comprometendo funções neurológicas vitais. Apesar da complexidade do quadro, os médicos enfatizaram que o procedimento foi realizado sem complicações, o que eleva as chances de recuperação total do presidente.
Presidente Lula permanecerá em observação no hospital Sírio-Libanês, seguindo o protocolo médico para casos de hemorragias intracranianas. Novas informações sobre seu estado de saúde devem ser divulgadas nos próximos dias, enquanto a equipe médica monitora sua evolução.