Andréa Sorvetão, ex-integrante do grupo Paquitas, foi condenada pela Justiça após um longo processo que se estendeu por sete anos. A ação judicial foi movida por uma cliente lesada na contratação de uma festa infantil em uma casa de eventos administrada por Andréa, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A contratante, que pretendia comemorar o primeiro aniversário do filho, relatou que, após pagar metade do valor combinado, descobriu que o estabelecimento havia encerrado suas atividades sem qualquer aviso.
Em 2017, ao visitar a casa de festas alguns meses antes do evento, a cliente se deparou com o local fechado e em fase de desmonte, constatando que o contrato firmado não poderia ser cumprido. As informações foram divulgadas pelo colunista Gabriel Perline, da Contigo!
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Ela tentou contato diversas vezes com Andréa Sorvetão, que, segundo o processo, não deu retorno nem explicou o motivo do encerramento. O prejuízo, inicialmente de R$ 2.500,00, foi agravado quando a contratante precisou recorrer a outro espaço de eventos para realizar a festa, gerando um custo adicional.
Nas redes sociais, a cliente relatou o caso, descrevendo a frustração com o que chamou de "calote". A contratante expôs ainda os detalhes do processo judicial, incluindo que Sorvetão precisou arcar com um valor dez vezes superior ao originalmente pago, devido a indenizações e multas. Segundo o processo, Andréa foi condenada ao pagamento de R$ 27.953,18, somando danos materiais, danos morais e honorários advocatícios.
A ação também revela que Andréa Sorvetão solicitou o parcelamento do montante. A ex-Paquita dividiu a dívida em 30 parcelas, uma decisão tomada devido às dificuldades financeiras alegadas pela ré, mesmo com sua imagem de vida confortável nas redes sociais.
Até o momento, segundo a contratante, foram quitadas apenas 10 parcelas do valor total. A cliente, que esperou sete anos para obter justiça, comemora o desfecho financeiro, mas lamenta a demora.
Além do caso desta cliente, outras pessoas teriam relatado experiências semelhantes com a casa de festas de Sorvetão, envolvendo desde cancelamentos inesperados até problemas com estrutura e atendimento. Nas alegações da defesa, Andréa teria justificado algumas falhas de comunicação e de operação devido a problemas com os antigos fornecedores e a reforma do espaço. Entretanto, a Justiça considerou que ela agiu de maneira imprópria ao encerrar atividades sem aviso, justificando a condenação e a indenização.