A cantora Ludmilla se viu envolvida em uma nova controvérsia durante sua turnê Numanice, desta vez em um show realizado em Manaus. Durante a apresentação, a artista convidou o Boi Garantido, um dos principais símbolos do festival folclórico de Parintins, para subir ao palco. No entanto, o que deveria ser um momento de celebração cultural acabou gerando desconforto. Segundo a Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido, o boi que apareceu no evento era uma imitação, e não o oficial.
De acordo com comunicado publicado nas redes sociais pela Associação, o pedido para que o Boi Garantido original participasse da apresentação havia sido previamente recusado. Mesmo assim, um boi não-oficial foi levado ao palco, o que desagradou os representantes da organização. “A Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido, por meio de seu presidente, Fred Góes, vem a público esclarecer que o boi apresentado no último domingo (20/10), durante evento realizado na Arena da Amazônia, em Manaus, não se trata do Boi Garantido oficial”, diz a nota.
A imitação do Boi Garantido gerou reações negativas da associação, que zela pela preservação das tradições da festa de Parintins. O evento é uma das maiores expressões culturais da Amazônia e atrai milhares de turistas anualmente. A participação de uma réplica sem autorização foi considerada uma afronta às tradições, e a entidade fez questão de ressaltar que a contratação do boi não-oficial ocorreu sem seu consentimento.
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Em nota complementar, a Associação esclareceu que houve uma consulta por parte da produção de Ludmilla, mas a proposta foi recusada. “Esclarecemos que, embora a Associação tenha sido consultada, a proposta apresentada pela produção do evento foi recusada. A contratação subsequente de um boi não-oficial ocorreu sem o conhecimento e autorização da Diretoria do Boi Bumbá Garantido”, afirmou a entidade.
Diante do uso indevido da figura cultural, a Associação já sinalizou que poderá tomar medidas legais contra Ludmilla. “Em casos de uso indevido ou participação sem autorização, serão adotadas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis", conclui o comunicado publicado nos stories da organização no Instagram.
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