Bruna Biancardi curte post após suposta traição de Neymar: "Talvez o problema não seja ele"
Bruna Biancardi curtiu análise de uma criadora de conteúdo sobre a suposta traição de Neymar
Em meio aos rumores de traição de Neymar, Bruna Biancardi curtiu uma análise de uma criadora de conteúdo sobre a torcida das pessoas contra o relacionamento dos dois.
Segundo Morgana Klein, ninguém torce pelo acerto. “Não sei se Neymar foi ou não foi. E, sendo bem honesta, pouco me importa. Porque, perceba, ninguém torce pelo acerto”, diz o post.
“O que move o mundo é o erro. Vivemos na era da catarse pública. O erro alheio virou espetáculo, a moral coletiva, um palanque, e o linchamento, um esporte. Dá audiência. Dá engajamento. Dá até uma sensaçãozinha de superioridade. Porque se ele também trai, se ele também falha, se ele também destrói o próprio castelo, então ninguém precisa construir o seu”, prossegue.
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O texto da influenciadora ainda observa que, as mesmas mulheres que pedem sororidade, são aquelas que querem o fracasso das outras: “Porque se não for, se ele não errar, se eles derem certo... alguém vai ter que admitir que o problema não é todo homem. Mas o tipo de homem que você escolhe. E isso, convenhamos, é uma verdade difícil de engolir. As mesmas que gritam sororidade são as que querem ver outra mulher se arrebentar”.
“Porque uma mulher que perdoa destrói a narrativa da mulher que se vinga. E quem vive da vingança precisa de um exército de mulheres destruídas para justificar a própria ruína. Elas não odeiam a traição. Odeiam o fato de que ela perdoou. Porque se ela consegue seguir em frente, o que impede você? Se ela pode construir algo novo, o que te prende no passado? Se você torce para que alguém se arrebente, não é justiça que você quer. É entretenimento. É vingança. É uma desculpa para continuar sendo infeliz”, acrescenta Morgana.
A publicação de Klein também destaca que talvez o problema não seja Neymar, e sim quem julga a situação. “Talvez o problema não seja ele. Talvez o problema seja o que você faria no lugar dela. Talvez a raiva não seja pela traição dele. Mas pelo fato de que, se fosse com você, você também perdoaria. E não quer admitir", avalia.
"Não é só sobre torcer pelo erro dos outros. É sobre precisar desse erro. Porque se não houver um traidor, não existe um vilão para culpar. E se não houver uma traída destruída, não existe uma vítima para se identificar. Sem isso, sobra apenas a verdade: não são os homens que te traíram. Foi você quem escolheu mal. E essa é a única traição que ninguém quer admitir”, conclui.