Vinte anos antes da morte do zagueiro uruguaio Juan Izquierdo, o estádio do Morumbi já havia sido cenário de outra tragédia, envolvendo o falecimento de Serginho, zagueiro do São Caetano. Em 27 de outubro de 2004, durante uma partida contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro, Serginho desmaiou em campo devido a um mal súbito e faleceu minutos depois no Hospital São Luiz.
Assim que caiu no gramado, Serginho foi cercado por seus companheiros de equipe, visivelmente abalados pela gravidade da situação. A equipe médica agiu rapidamente, realizando procedimentos de primeiros socorros, como respiração boca a boca e massagem cardíaca, ainda no campo. Em seguida, ele foi levado de ambulância ao hospital, onde sua morte foi confirmada.
O atleta, que tinha 30 anos na época, já havia sido diagnosticado com arritmia cardíaca em exames realizados no início do mesmo ano, enquanto fazia parte do elenco do São Caetano. No entanto, o médico responsável pela avaliação considerou o problema como não grave.
Após a fatalidade, o Ministério Público indiciou o então presidente do São Caetano, Nairo Ferreira, e o médico do clube, Paulo Forte, por homicídio doloso. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) posteriormente reclassificou a acusação para homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar, e ambos foram absolvidos.