27% dos brasileiros já compartilharam imagens íntimas próprias, revela pesquisa

Cultura de compartilhamento vem se tornando cada vez mais comum

Um recente estudo da Kaspersky revelou detalhes sobre o comportamento de internautas no armazenamento e compartilhamento de fotos íntimas (conhecidas também como “nudes”) com foco no “sexting” e os riscos de privacidade.

Chamado de “Verdade Nua e Crua”, o relatório mostra que 22% dos brasileiros guardam fotos explícitas de si mesmos em seus celulares. Dentre esses, 27% compartilham essas imagens com parceiros ou pessoas com quem interagem online.

A pesquisa foi realizada pela Censuswide entre 17 e 24 de maio de 2024 e entrevistou 9 mil pessoas com mais de 16 anos de diversos países. Entre os locais, estavam incluídos o Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha, México e Peru.

O percentual revelado aponta, ainda, que pode variar conforme a idade, chegando a 34% entre os jovens de 16 a 24 anos e 25 a 34 anos, e caindo para 8% entre adultos com 55 anos ou mais.

Além disso, um quarto dos participantes relatou ter compartilhado imagens de nudez com parceiros ou contatos, representando 25%. Esse número aumenta para 39% entre os que têm entre 25 e 34 anos.

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20% dos entrevistados dizem possuir assumem possuir imagens íntimas de outros em seus celulares. Imagem: Canva.

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Em relação a fotos íntimas de outras pessoas, 20% dos entrevistados dizem possuir essas imagens em seus dispositivos. Esse número sobe para 30% entre os jovens de 16 a 24 anos e 29% entre os de 25 a 34 anos. 

Quando o assunto é gênero, homens, independentemente da faixa etária, têm mais propensão a possuir essas imagens (25%) em comparação com as mulheres, que representam 17%.

A pesquisa também revela diferenças regionais no comportamento de armazenamento e compartilhamento de fotos íntimas. Na América Latina, as taxas de envio e recebimento de imagens explícitas são mais altas, com 31% e 45%, respectivamente, superando os índices de outros países.

Esses dados apontam a importância da conscientização sobre os riscos à privacidade e segurança digital, especialmente entre os jovens, que são os mais envolvidos nessas práticas.


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