O suposto filho de Gugu, Ricardo Rocha, recebeu nesta semana o resultado negativo do exame de DNA que poderia comprovar a paternidade alegada por ele. No entanto, surgiu uma dúvida: é possível que um exame desse tipo tenha falhas?
Salmo Raskin, geneticista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Genética Médica, deu uma entrevista ao portal Metrópoles para falar sobre a possibilidade de falhas em exames de confirmação de paternidade. Ele afirmou que a chance de ocorrer uma falha no procedimento é quase zero -- mas ainda há uma chance.
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“A tecnologia já é muito testada e conhecida. Ela tem avançado com a possibilidade de testar cada vez mais pontos do material genético. A chance de dar errado é próxima de zero, porém esse exame também inclui a participação humana, então, sim, em casos raríssimos, pode haver uma falha humana”, disse Salmo.
Segundo ele, os resultados errados podem acontecer durante a coleta do material genético, que pode ser corrompido no processo. Além disso, há a possibilidade de erros do profissional que divulgou as análises.
Para quem não sabe, a primeira etapa de um exame de DNA é coletar as amostrar dos indivíduos em questão. São usados os exames de sangue ou saliva, mas também é possível utilizar mechas de cabelo ou até mesmo células da pele para comprovação de DNA.
Em seguida, esse material é isolado e mapeado em equipamentos modernos, chamados de "sequenciadores de DNA". Com isso, o profissional qualificado tem acesso ao código genético das duas pessoas que foram examinadas e pode fazer a comparação genética.
A informação do exame negativo de Ricardo Rocha foi dada pela jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. Ele não se manifestou oficialmente sobre a situação, mas mandou indiretas pelas redes sociais, indicando que o caso ainda não está encerrado.