Mais de 2 milhões de serpentes infestam ilha dos EUA e causam colapso ambiental. Entenda!

As cobras acabaram com mais de 10 espécies de aves que eram importantes para ajudar na regeneração das florestas

Existem várias espécies de cobras no mundo e algumas precisam ser temidas já que representam grande periculosidade para os demais seres vivos. Esse é o cenário que vem sendo registrado na ilha de Guam, que fica nos Estados Unidosa cerca de 2.500 quilômetros das Filipinas, que é território norte-americano desde 1886.

O local está infestado de serpentes arbóreas marrons, que se tornaram uma espécie invasora dominante. Segundo o governo local, cerca de dois milhões dessas cobras venenosas se instalaram no ambiente e causaram uma grande mudança na fauna da região.

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A ilha fica no Oceano Pacífico Ocidental. As serpentes, que tiveram origens na Austrália, causaram inúmeras mortes de outros tipos de animais. Antes, existia uma população de aves na ilha, mas uma grande parte dela foi morta pelos répteis. 

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Serpente na água - Foto: Pixabay

Estudiosos da região acreditam que as cobras tenham chegado a Guam depois da Segunda Guerra Mundial. Como não haviam predadores naturais na ilha na época, as serpentes foram se instalando aos poucos e se multiplicaram.

A infestação de cobras na região causou um colapso ecológico na ilha já que mais de 10 espécies de aves foram assassinadas, sendo que esses animais voadores eram importantes para fazer a dispersão das sementes e ajudavam na regeneração das florestas.

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Serpente em região de mato - Foto: Pixabay

Essas serpentes comem qualquer coisa que encontram – inclusive umas às outras. Além de predarem aves, também competem com outras espécies por recursos, alterando o ecossistema de forma devastadora”, explicou o diretor-executivo, do Fideicomiss Henry Pollock, o de Tierras de las Llanuras del Sur.

A situação intriga os estudiosos e os moradores da região já que a ilha de Guam pode perder a fauna e flora nativas diante do cenário assustador. Há recomendação para que os seres humanos não frequentem essa região devido ao nível de perigo.

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