Nesta terça-feira (15/10), completam-se 6 dias desde a passagem do furacão Milton no estado da Flórida, Estados Unidos. O desastre natural foi considerado, por muitos, como um dos piores a atingir o país em 100 anos.
Marcado por sua categoria 5, a maior no índice de periculosidade, o furacão fez com que milhares de habitantes locais tivessem de evacuar suas casas e buscar abrigos em estados vizinhos ou locais de apoio.
A passagem do fenômeno causou, até o momento, 17 mortes confirmadas, além de ter deixado inúmeros habitantes locais sem energia elétrica e desabrigados. Confira, a seguir, como está a Flórida desde os últimos acontecimentos:
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O que era esperado
O alerta da chegada de Milton foi dado principalmente por meteorologistas locais, que anunciavam o perigo do furacão, o classificando na categoria 5 de perigo, sendo esta a maior no nível destrutivo.
Assim que tocou o solo da Flórida, seu nível diminuiu para a categoria 2 que, apesar de menor, ainda se tratava de uma área perigosa, provocando enchentes e deixando habitantes ilhados.
O furacão causou, ainda, a destruição de pontos e locais por todo o espaço. Dias após sua passagem, a Guarda Costeira reabriu determinados portos após o furacão Milton, como Key West e o Porto de Miami, na Flórida, além de vários portos na Geórgia e na Carolina do Sul.
No entanto, alguns portos na Flórida, como St. Petersburg e Fort Myers, continuam fechados. Enquanto isso, mais de 2,6 milhões de clientes em todo o estado ainda estavam sem eletricidade na noite da última quinta-feira (10/10), uma redução em relação aos 3,2 milhões registrados no início da tarde.
No Condado de Orange, as autoridades recomendaram que os moradores evitem nadar em lagos e rios devido aos altos níveis de água, risco de contaminação, presença de vida selvagem deslocada e estruturas submersas.
Os residentes da Flórida precisarão solicitar auxílios distintos para cada furacão que os afetou — mesmo que tenham sido impactados tanto pelo furacão Helene quanto pelo furacão Milton, afirmou o diretor da FEMA.