Cientistas desenvolvem plástico biodegradável que não gera problemas para o meio ambiente

O plástico convencional é responsável por alguns problemas para a vida marinha como riscos de envenenamento, distúrbios comportamentais, fome e asfixia

Nos últimos anos, o meio ambiente sofreu com inúmeros transtornos causados pelos seres humanos. No entanto, também há experiências positivas que contribuem para a sustentabilidade do mundo. O plástico é considerado um dos maiores problemas para os mares, quando o assunto é poluição.

Pensando na questão de como controlar os diversos problemas relacionados à poluição e às consequências causadas por ela, pesquisadores japoneses do RIKEN Center for Emergent Matter Science (CEMS) criaram um plástico biodegradável que se desfaz nas águas salgadas, sem deixar resíduos. 

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Grande descoberta para o meio ambiente 

O novo plástico foi chamado de alquil SP 2, apresenta grande durabilidade e é totalmente reciclável. Quando é lançado na água salgada, ele é rapidamente decomposto sem causar problemas para a vida marinha.

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Plástico biodegradável de alta resistência - Foto: Nature Communications

Depois de algumas horas, o material desintegra sem deixar microplásticos, o que faz com que eles sejam muito menos prejudiciais do que os plásticos convencionais, que podem permanecer nos mares por muitos anos. 

De acordo com os pesquisadores, o plástico não é tóxico e pode ser remodelado quando a temperatura estiver acima de 120ºC. Quando ele é colocado no oceano, as pontes de sal desmancham-no em apenas algumas horas, o que pode fazer com que ele se transforme em alimento para as bactérias. 

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Meio ambiente poluido - Foto: Pixabay

Eficaz também no solo 

A pesquisa, que foi publicada na revista Science, também mostra que o alquil SP 2 não tem essa ação somente na água. Os testes de reciclagem mostraram que ele desaparece em dez dias no solo e ainda age como fertilizante. 

Com esse novo material, criamos uma nova família de plásticos que são fortes, estáveis, recicláveis, podem servir à múltiplas funções e não geram microplásticos”, afirmou o japonês Takuzo Ainda, autor do estudo. O plástico convencional gera alguns problemas para a vida marinha como riscos de envenenamento, distúrbios comportamentais, fome e asfixia.

Poluição no mar