Ilha do Rio de Janeiro tem mais de 700 gatos. Saiba como tudo começou!

A quantidade de felinos na Ilha Furtada tem chamado a atenção de pesquisadores, que buscam diminuir a quantidade de animais no local

Parece cena de filme, mas não é! Uma ilha no Rio de Janeiro abriga mais de 700 
gatos
que vivem lá sem interação com humanos. Segundo pesquisadores, essa história curiosa começou em meados da década de 1950, quando uma família abandonou os felinos na ilha. Com o tempo, os animais se reproduziram.

Como a Ilha dos Gatos começou?

Originalmente chamada de Ilha Furtada, o local está situado na baía de Angra dos Reis, no município de Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Estudiosos apontam que, na década de 1950, uma família se estabeleceu na ilha e levou alguns gatos com eles. Quando desistiram de morar lá, não levaram os animais de volta, e a procriação dos felinos fugiu do controle. Com a divulgação de que a ilha estava cheia de gatos, alguns tutores passaram a abandonar seus próprios felinos no local, aumentando ainda mais a população de gatos.

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Desprezados pelos donos e com muitos nascendo na ilha, sem contato com seres humanos, parte dos gatos se tornou selvagem. Vale destacar que o abandono de animais é crime, com pena no Brasil de detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa. A pena pode ser aumentada caso o animal morra como consequência do abandono.

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Gato fotografado por pesquisadorers na ilha -Foto: Freepik

Fiscalização na ilha

Em 2020, a Subsecretaria de Proteção e Bem-Estar Animal do Estado do Rio de Janeiro (Supan) estimou que cerca de 750 gatos moram na ilha. Além dos felinos, há outros animais no local, como capivaras, cutias, pacas, lagartos e aves migratórias.

Os pesquisadores observaram que, com o tempo, os gatos se adaptaram a comer principalmente ovos e filhotes de pássaros, mas também passaram a ser alvos de lagartos.

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Gato fotografado por pesquisadorers na ilha -Foto: Freepik

A ONG Veterinários na Estrada realiza um acompanhamento regular na ilha desde 2012 para monitorar e cuidar dos gatos selvagens. De 3 a 4 vezes por ano, os voluntários realizam a castração dos animais para evitar o aumento da população felina.

Além disso, fazem a vacinação e vermifugação, com o objetivo de encaminhá-los para ONGs que tentam readaptar os gatos para possível adoção. Caso isso não seja viável, os felinos são devolvidos à ilha.

Ilha dos gatos no Japão: 

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