Estudo mostra que aves-do-paraíso emitem sinais coloridos invisíveis a olhos humanos

Pesquisas recentes mostraram que as aves-do-paraíso, conhecidas por suas plumagens vibrantes e coloridas, possuem biofluorescência.

Muitos tipos de aves, como beija-flores, pavões e papagaios, possuem cores vibrantes, mas as aves-do-paraíso se destacam com suas plumagens em tons de esmeralda, limão, cobalto e rubi. Recentemente, um estudo revelou que essas aves deslumbrantes também utilizam cores invisíveis aos olhos humanos para se comunicar.

Sob luz azul e ultravioleta (UV), a plumagem e partes do corpo das aves-do-paraíso brilham em verde brilhante ou verde-amarelado, conforme relatado em um estudo publicado na Royal Society Open Science. Essa biofluorescência, presente em 37 das 45 espécies conhecidas de aves-do-paraíso, é usada em disputas territoriais ou para encontrar parceiros.

A pousada ave-do-paraíso em um galho | Reprodução: Internet

O que é biofluorescência?

A biofluorescência ocorre quando estruturas biológicas absorvem comprimentos de onda de luz de alta energia e emitem luz em comprimentos de onda de menor energia. As aves-do-paraíso, encontradas em florestas tropicais remotas da Papua-Nova Guiné, leste da Indonésia e partes da Austrália, utilizam essa habilidade para comunicação visual.

Apesar de muitas aves, como pombos e patos, terem visão no espectro UV, pouco se sabe sobre a visão das aves-do-paraíso. Algumas linhagens próximas, como corvos e gralhas, possuem visão sensível a comprimentos de onda de luz violeta, o que sugere que as aves-do-paraíso podem usar suas marcações fluorescentes como sinais visuais.

Ave-do-paraíso fotografada no escuro | Repordução: Internet

Brilho no escuro

A descoberta da biofluorescência nas aves-do-paraíso levanta novas questões sobre como esses pássaros utilizam pistas visuais. A pesquisa, conduzida por uma equipe do Museu Americano de História Natural, identificou traços fluorescentes nas plumagens dessas aves, que foram iluminadas e fotografadas em uma sala escura para análise.

Dependendo da espécie, a fluorescência aparecia em diferentes partes do corpo, como barriga, peito, cabeça e pescoço. As áreas fluorescentes frequentemente contrastavam com penas muito escuras, proporcionando um destaque visual. A biofluorescência é uma característica mais comum do que se pensava, aparecendo em várias espécies de aves e outros animais, e pode ter implicações importantes para comunicação e camuflagem.

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