Nesta última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualizou sobre as incidências relacionadas a mpox, e declarou a doença como sendo uma “emergência de saúde global”.
Dados do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (África CDC) apontam que somente em 2024, já foram registrados mais de 14 mil casos, com 450 mortes. Anteriormente, seu maior pico havia ocorrido em 2022.
A mpox era conhecida, a algum tempo atrás, como varíola dos macacos. Agora, uma nova variante vem se propagando rapidamente pelo continente africano e a República Democrática do Congo (RDC) vem sendo o país mais afetado.
Outros 13 países africanos relataram pelo menos mais 3 mil casos, com 50 mortes ao todo. Até o momento, o surto ainda é considerado com “baixo nível de transmissão” em outros continentes.
Em comunicado, o diretor-geral da organização de saúde, Tedros Adhanom, deu mais detalhes sobre a situação: “Hoje, o Comitê de Emergência se reuniu e me informou que, em sua opinião, a situação constitui uma emergência de saúde pública de interesse internacional”.
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O Brasil pode ser afetado pela mpox?
Em conversa com o G1, o Ministério da Saúde avaliou que, até o momento, o risco de contaminação no país é baixo. Em 2024, o Brasil registrou 709 casos e nenhum deles culminou em óbito.
A doença é facilmente transmitida, através do contato com infectados, seja por beijo, toque ou relações íntimas. O contato com roupas e objetos contaminados com fluidos e secreções corporais também pode ocasionar a transmissão.
Uma das principais formas de prevenção à doença, é a vacina. Atualmente, a imunização vem sendo priorizada apenas para cidadãos que estão incluídos em grupos de risco.