Nesta última semana, o Grindr, aplicativo conhecido por promover encontro entre pessoas LGBTQ+, anunciou que manterá a localização da Vila Olímpica, em Paris, desativada até o fim dos Jogos Olímpicos.
A mudança no aplicativo foi descoberta por um usuário do X (antigo Twitter), após o rapaz alterar sua localização para a Vila Olímpica, local onde os atletas de todos os países estão hospedados.
Ao buscar por uma localização, os usuários podem conferir quais perfis estão próximos à área. Entretanto, ao realizar essa ação, o perfil constatou que o Grindr estava bloqueando a pesquisa.
A publicação viralizou rapidamente nas redes sociais e, em seguida, o perfil oficial do app de encontros se pronunciou sobre. De acordo com a conta, a medida foi tomada como uma forma de proteção aos atletas.
Por meio de um comunicado, o Grindr revelou que estará priorizando a segurança dos participantes: “Se um atleta não for assumido ou vier de um país onde ser LGBTQ+ é perigoso ou ilegal, usar o Grindr pode colocá-lo em risco”.
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Essa não é a primeira vez em que a empresa realiza esse tipo de ação. Em 2022, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, a rede social também configurou para que os perfis de atletas fossem exibidos.
Além disso, o app também permitirá que mensagens enviadas possam desaparecer e que os usuários as removam. Para garantir uma maior privacidade, capturas e gravações de tela serão bloqueadas, assim como vídeos privados.
Ainda em comunicado, a rede social falou sobre o desafio que a comunidade enfrenta: “Ser um atleta LGBTQ+ traz um conjunto de desafios, especialmente para aqueles que vêm de lugares que carecem de direitos básicos e proteções para nossa comunidade. Por isso, estamos enviando recursos e informações de segurança direcionados, incluindo mensagens semanais lembrando aos usuários que eles podem enfrentar perigo ao usar o aplicativo na Vila Olímpica”.