A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas está se preparando para indiciar Deolane Bezerra em seu relatório final. Embora a influenciadora tenha conseguido na Justiça o direito de não depor no Senado, os parlamentares afirmam que ela continuará na mira do colegiado.
Após ser indiciada pela CPI, caberá ao Ministério Público Federal decidir se tomará providências contra Deolane com base no relatório produzido pelos senadores.
Deolane se tornou alvo da comissão após ser presa pela Polícia Civil de Pernambuco em 4 de setembro, no âmbito da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
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A influenciadora foi acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais. Segundo a Polícia Civil, a operação visava desarticular uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões.
O pedido de quebra de sigilo foi feito pelo presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Ele afirmou que, de acordo com o inquérito, a polícia apontou que Deolane dissimulou “a origem dos bens e valores provenientes do jogo do bicho e de azar” ao comprar, por meio de sua empresa, “uma Lamborghini Urus Performante” do dono de uma empresa investigada.
Deolane foi solta no dia 24 de setembro, após conseguir um habeas corpus. Na ocasião, o Tribunal de Justiça de Pernambuco acolheu o pedido do Ministério Público, que solicitou a soltura da influenciadora e de outros investigados, desde que aplicadas medidas cautelares.