Médico comenta tratamento de Preta Gil e explica volta do câncer: “Resto da vida sendo monitorado”

Em agosto, a cantora revelou que recebeu um novo diagnóstico e que precisaria retornar ao tratamento oncológico

Preta Gil passou por momentos bem tensos depois que foi diagnosticada com câncer no intestino, mas ficou muito aliviada ao receber o anúncio de que estava curada da doença. No entanto, a doença retornou e a cantora está em tratamento após a remissão.

Segundo a artista, a doença voltou em quatro locais diferentes do corpo, sendo dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Em uma entrevista para a Caras, o oncologista Jorge Abissamra - especialista no tratamento contra o câncer - comentou sobre o caso da filha de Gilberto Gil.

"O diagnóstico precoce de fato salva vidas e diminui a chance de ter recidivas como a Preta teve. Talvez, quando ela teve o diagnóstico, talvez, não sei detalhes do caso, mas não era uma doença tão inicial e é por isso que a doença voltou", explicou.

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Preta Gil - Foto: Instagram/Preta Gil

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O especialista disse ainda que Preta Gil precisa de um monitoramento durante toda a vida: "Um paciente oncológico a gente nunca fala em alta médica. É um paciente que tem que ficar para sempre monitorado. Isso varia de cada equipe", contou.

"Geralmente os pacientes que terminaram o tratamento acabam repetindo os primeiros dois anos a cada três meses e depois de dois anos, pelo menos, acabam seis meses por até cinco anos. Depois de cinco anos, é importante que esse paciente, pelo menos uma vez ao ano, acompanhe com um oncologista. Porque nos primeiros dois anos é a maior chance de recidiva", prosseguiu. 

Abissamra explicou também como são feitos os procedimentos depois que os tratamentos são finalizados: "Então, quando a gente termina um tratamento, esses primeiros dois anos é quando a maioria das doenças voltam, que foi o caso da Preta Gil, ela terminou com menos de dois anos de tratamento. De dois a cinco anos, a chance da doença voltar mais é menor. Depois de cinco anos, as chances diminuem consideravelmente". 

"Eu já tive pacientes que depois de 17 anos a doença voltou. Não é o habitual, não é comum isso acontecer, mas pode acontecer. Por isso que um paciente oncológico tem que ficar para o resto da vida sendo monitorado", concluiu o especialista.

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