Leonardo se defende após ser incluído na lista de trabalho escravo do MTE

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Leonardo expressou surpresa e tristeza ao saber que seu nome estava relacionado ao caso

Leonardo, cantor sertanejo, se pronunciou nesta segunda-feira (7) sobre as acusações de trabalho escravo envolvendo uma de suas propriedades rurais. O nome do artista foi incluído na "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que reúne empregadores responsabilizados por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão. Em resposta, Leonardo afirmou que a fazenda em questão estava arrendada e que ele não tem envolvimento direto na gestão dos trabalhadores.

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Leonardo expressou surpresa e tristeza ao saber que seu nome estava relacionado ao caso. "Estou aqui, confesso a vocês que surpreso e muito triste. O meu nome está sendo vinculado no meio da televisão, rádio, internet, e tudo mais", declarou o cantor, antes de explicar que, em 2022, arrendou a fazenda para terceiros. Ele afirmou que, por ser arrendatário, o responsável pelo uso da terra e pela gestão dos funcionários seria o arrendatário, e não ele.

Segundo o Ministério do Trabalho, a lista divulgada semestralmente adicionou 176 novos nomes, incluindo o de Leonardo, após a fiscalização de suas propriedades. O sertanejo destacou, no entanto, que o funcionário envolvido no caso trabalhava em uma fazenda arrendada por ele e que não o conhecia. "E nisso surgiu um funcionário lá nessa fazenda que eu arrendei, que eu não conheço, nunca ouvi falar, nunca vi", disse Leonardo.

Imagem leonardo-trabalho

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O cantor também informou que, embora tenha sido multado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a questão já foi resolvida. Ele esclareceu que pagou a multa e que o caso foi arquivado. Apesar disso, Leonardo enfatizou que não tinha conhecimento sobre as condições dos trabalhadores no local. "Não conheço quem estava lá naquelas casinhas, nem quem os colocou lá", afirmou.

Mesmo com a explicação, o MTE indicou que a inclusão de Leonardo na lista se deu por uma fiscalização na Fazenda Talismã, localizada em Jussara, Goiás. Documentos do ministério mostram que seis trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão nessa propriedade, que é avaliada em R$ 60 milhões. O cantor, por sua vez, afirmou que as acusações não se referem à Fazenda Talismã, mas sim a outra propriedade arrendada para o plantio de soja.

No vídeo, Leonardo reiterou sua posição contra o trabalho escravo, destacando que é contrário a esse tipo de prática. "O Brasil inteiro me conhece, sabe quem eu sou e da idoneidade que eu tenho", afirmou, reforçando que considera a acusação um equívoco. Ele finalizou a mensagem agradecendo o apoio de seus seguidores e enfatizando seu repúdio a qualquer tipo de exploração trabalhista.

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