Justiça de Pernambuco volta atrás e revoga pedido de prisão de Gusttavo Lima

O cantor não chegou a ser preso porque estava fora do Brasil quando foi expedido o mandado de prisão contra o sertanejo

Depois da grande repercussão que teve em torno do  pedido de prisão de Gusttavo Lima, foi revogada na tarde desta terça-feira (24) a prisão preventiva do cantor e a apreensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo do músico.

Na decisão em que  a prisão foi revogada  pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o magistrado considerou que as justificativas dadas para a ordem de prisão constituem "meras ilações impróprias e considerações genéricas". 

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Gusttavo Lima pode retornar ao Brasil sem o risco de ser preso - Foto: Instagram/Gusttavo

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No ato da revogação, o desembargador também citou que não há indícios de que o cantor estivesse dando guarida a fugitivos quando viajou à Grécia com os investigados e que não há evidências de que ele esteja ligado ao esquema irregular.

"O embarque em questão ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas de José André da Rocha Neto e a Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha foram decretadas em 03/09/2024. Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga”, disse o desembargador.

O magistrado também fez uma observação sobre o fato de o artista ter adquirido 25% de participação da Vai de Bet e apontou que essa situação não constitui lastro plausível capaz de demonstrar a existência da materialidade e do indício de autoria dos crimes”.

Vale lembrar que a prisão havia sido determinada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, na segunda-feira (23), depois de investigações relacionadas à Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro.

Desde o início em que foi pedida a prisão de Gusttavo Lima, o cantor se disse inocente: "É uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor, e não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais", disse a defesa do artista.

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